Cio da Loba



Meu Corpo...
Acorrentado...
Num atalho...
Sou tua presa
Nos pensamentos...
Numa curva...
Destinos...
Deliro nos teus afinados caninos
Que me rasgam na alcova
Sem desencontros...
No teu ardor...
Na noite acorrentado
Escravo dos teus desejos
Loba se banha a lua...
Se transformando na madrugada
Corta a pele, entalhando com as garras
Afiando o corte, recriando-me
No teu cio loba...
Sem promessa de um amor...
Permite que mansamente...
Me aconchegue no teu colo...
Na cova...
Aquece-me...
Nos teus beijos...
Nossos corpos...
Rolam inebriados...
Uivos ao luar




Quero encher teu cálice com nosso prazer
Deixar-te farta com minha língua
E depois te beber até o amanhecer

Um comentário:

A.S. disse...

... onde cada palavra é uma doce caricia!


Beijos!
AL