desvairada
e atrevida
e atrevida
jogo-te na cama
e imploro com o
corpo indecente
que me possuas
com fúria selvagem
excitado e depravado
rasgas meu útero
com teu veneno mortal
cuspindo delírios
no meu ouvido
massageias
minhas coxas
com teu sexo
beijo-te vadia
presa nas teias
da tua luxúria
doentia
num jogo cruel
de vai e vem
que fere , sangra,
sua, geme e maltrata
e logo recomeça
a dança do sexo
Celamar Maione
a dança do sexo
Celamar Maione
2 comentários:
Vejo intensidade em cada linha.
Muito prazer!
Cada silaba do poema é uma doce caricia, escorrendo ardente sobre a pele...
Beijos!
AL
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