Cubro-te
com todas as palavras
articuladas em calmaria
na pele lisa
Fogo no olhar
que descarado
percorre cada linha
Mãos ávidas e ágeis
te exploram sem vergonha
arrancando sons entrecortados
Levanto-te com versos
livres, sem rimas
nos cortes cegos
Abra-te em magia
expondo teus caminhos
pra récita enfurecida
Selvagem e ofegante
goze nossa liberdade
em dedos delirantes
Um comentário:
Brujo, acho que uns dos melhores dos seus poemas que já li. Gostei muito!
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