Lençóis



Teus olhos
Brilhando de luz delicada
Demonstrava teu desejo.
Provei dos teus lábios
Sabor de pecado e prazer.
Devagar foi se descobrindo
Lençóis pro lado, jogados,
Travesseiros nas ancas apoiados.
Na maciez de tua pele,
Passeei por teus belos seios
Senti tuas coxas, costas,
Alisei teus crespos pelos.
Tuas pernas roçando nas minhas,
Teu sexo úmido procurado
Por meu sexo teso de desejo
E no abismo entre tuas coxas
O teu ventre cortejado!
Quente molhado a deslizar
Gemias, lágrimas escorria...
Sussurravas palavras sem nexo
Gritava durante o sexo
E a me espremer mexias
Quadris em ritmo alucinados
Transloucados em agonia.
Veio em ondas o gozo pleno
Dentro de ti encarcerado
Inundando teu sexo sereno!
Alagada as entranhas
Do prazer que merecia
Ente as coxas e os lençóis
Rósea fenda escorria!




Morda-me, Loba Vampira,
Crave tuas presas em mim
Viole-me bebendo meu sangue
Teu alimento, salgado e quente
Deixando que escorra por tua boca
Me transforme em Lobo Vampiro
E juntos nos fartaremos nas noites
Caçando e caçados em nossos terrenos


2 comentários:

Celamar Maione disse...

Não existe pecado. Só prazer.

Belo !

Leonard M. Capibaribe disse...

Interessante esse seu blog e a temática... Gostei bastante! Parabéns!