Selvagem


Selvagens
minhas mãos deslizam pelo teu corpo
mansa se entrega sem nenhum pudor
sei de cor, exploro todos teus recantos
meus dedos conhecem teus meandros

Sem vergonha
minha boca viva, ativa os teus sentidos
em fogo, a pele rubra, quente se ressente
da língua viril, ágil, profanando teu libido
despertando teu prazer ainda adormecido

Entro
com malícia penetro em teus desejos inquietos
entrega-se, liberta-se, abandonando por inteiro
toda resistência que ainda existe e te domina
admitindo que seu gozo aconteça por completo

Um comentário:

Anônimo disse...

Ai amiga,também não é preciso muito, reconheço. Mas estas fotos do post, bem como o poema, deixaram-me os 18 cm de cacete a latejar de tesão...
Beijinhos!
:)))